O golpe de Estado (1964) no Brasil visto por um cinejornal soviético

Autores/as

  • Marcos Napolitano Universidade de São Paulo Brasil

DOI:

https://doi.org/10.24310/Fotocinema.2020.v0i20.7590

Palabras clave:

História e Cinema, Cinejornais, Brasil, URSS, Golpe de Estado, Guerra Fria, história visual

Resumen

Este artigo propõe uma reflexão histórica e teórica sobre a relação entre registros visuais e construção da memória de um evento político, analisando o caso específico do Golpe de Estado de 1964 no Brasil que derrubou o presidente de centro-esquerda João Goulart e se tornou um importante evento da Guerra Fria na América Latina. Este evento, que inaugurou 20 anos de ditadura militar no Brasil, foi registrado em imagens que se tornaram matrizes da memória social, nas quais predominam figurações da derrota e da ausência de resistência popular diante das tropas golpistas. A partir de uma sequência de um cinejornal exibido na União Soviética em 1964, entretanto, pudemos tomar contato com imagens raras de um protesto popular contra os golpistas, ocorrido no Rio de Janeiro. Estes registros nos ajudam a problematizar a memória construída e seus suportes visuais, sugerindo a possibilidade de uma outra história visual e política do Golpe de 1964.

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Biografía del autor/a

Marcos Napolitano, Universidade de São Paulo

MARCOS NAPOLITANO, é Doutor/Doctor (1999) e Mestre/Magister (1994) em História Social pela Universidade de São Paulo, onde também licenciou-se em História (1985). Foi professor no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (Curitiba), entre 1994 e 2004, e professor visitante do Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL) da Universidade de Paris III (2009). Atualmente, é Professor Titular de História do Brasil Independente e docente-orientador no Programa de História Social da USP (São Paulo, Brasil).

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Publicado

2020-01-29

Cómo citar

Napolitano, M. (2020). O golpe de Estado (1964) no Brasil visto por um cinejornal soviético. Fotocinema. Revista Científica De Cine Y Fotografía, (20), 29–54. https://doi.org/10.24310/Fotocinema.2020.v0i20.7590

Número

Sección

Disputas por la memoria histórica: memorias hegemónicas, memorias contrahegemónicas y alternativas