El género detrás de las cámaras. Mujeres fotógrafas europeas

Autores/as

  • Filomena Serra Instituto de História Contemporânea, FCSH/Universidade NOVA de Lisboa/ IN2PAST Portugal https://orcid.org/0000-0002-3011-2383
  • Caterina Cucinotta Facultad de Ciencias de la Comunicación Departamento de Periodismo y Comunicación Corporativa, Universidad Rey Juan Carlos, Madrid España https://orcid.org/0000-0002-0572-6930

DOI:

https://doi.org/10.24310/fotocinema.30.2025.21196

Palabras clave:

Mujeres fotógrafas, fotografía colonial, biografía, fotografía documental, fotoperiodismo, cine

Resumen

Resumen:

Las mujeres nunca han sido una categoría homogénea y esencializada. Ampliar el análisis de la mujer a la noción de género resulta útil para tener presente que “mujer” y “hombre” no son sólo tipos biológicos, sino también construcciones culturales. El género denota percepciones de feminidad y masculinidad, al mismo tiempo que estructura relaciones de jerarquía y poder en la sociedad. El género es un concepto con múltiples capas que abre otras nociones como clase, raza y religión, así como otros significados epistemológicos. Estos argumentos y la investigación histórica reciente aplicada a las fotógrafas europeas nos condujeron al objetivo de este monográfico. Se actualizan algunas de las cuestiones fundamentales, renovando el conocimiento de su obra fotográfica. No excluimos a las que han abierto camino fuera de Europa y utilizado diferentes prácticas fotográficas. Al mismo tiempo, pensamos en las fotógrafas que han extendido su actividad al cine, medio en el que históricamente han estado infrarrepresentadas. Estas cuestiones son transversales a los diez artículos de este monográfico, que se estructuran, por razones de presentación, en cuatro capítulos:

  1. Mujeres fotógrafas: legados e impactos;
  2. Mujeres fotógrafas: biografías en perspectiva;
  3. Fotógrafas documentales y fotoperiodistas comprometidas;
  4. Fotografía y cine: enfoques e hipertextos.

Resumo:

As mulheres nunca foram uma categoria homogénea e essencializada. Alargar a análise das mulheres à noção de género torna-se útil para ter em mente que “mulheres” e “homens” não são só tipos biológicos mas construções culturais. O género denota percepções de feminilidade e masculinidade e estrutura as relações de hierarquia e de poder na sociedade. O género é assim um conceito de múltiplas camadas que abre a outras noções como classe, raça e clase e outras interpretações epistemológicas. Esta argumentação e a investigação histórica recente, aplicada às mulheres fotógrafas e europeias, moveu-nos para o objectivo deste dossier. Algumas das questões fundamentais são actualizadas, renovando o conhecimento da sua obra fotográfica. Não excluímos aquelas que fizeram o seu caminho fora da Europa e utilizaram práticas fotográficas diferentes. Ao mesmo tempo, consideramos as mulheres fotógrafas que estenderam a sua atividade ao cinema, um médium em que historicamente têm estado sub-representadas. Estas questões são transversais aos dez artigos do dossier que se estruturaram, por razões de apresentação, em quatro capítulos:

  1. Mulheres Fotógrafas: Legados e Impactos;
  2. Mulheres Fotógrafas: Biografias em Perspetiva;
  3. Fotógrafas Documentalistas e Fotojornalistas Empenhadas;
  4. Fotografia e Cinema: Abordagens e Hipertextos.

Descargas

Métricas

Visualizaciones del PDF
10
Jan 2025Jul 2025Jan 20269

Biografía del autor/a

Filomena Serra, Instituto de História Contemporânea, FCSH/Universidade NOVA de Lisboa/ IN2PAST

Doctora en Historia del Arte Contemporáneo, es historiadora del arte e investigadora en el Instituto de Historia Contemporánea de la FCSH/Universidade NOVA de Lisboa/IN2PAST, en el Grupo de Cultura, Identidades y Poder. Fue investigadora principal del proyecto FCT Fotografia Impressa. Imagen y Propaganda en Portugal (1934-1974) PTDC/CPC-HAT/4533/2014.

Caterina Cucinotta, Facultad de Ciencias de la Comunicación Departamento de Periodismo y Comunicación Corporativa, Universidad Rey Juan Carlos, Madrid

Doctora en Ciencias de la Comunicación por la Universidad NOVA de Lisboa, con una tesis sobre Film studies (2015), es actualmente ayudante doctora en la Universidad Rey Juan Carlos, con un interés particular en investigar, enseñar y escribir sobre el giro de la materialidad en la cultura visual como punto de partida para un estudio de la indumentaria en los Estudios filmicos a través de los archivos textiles.

Citas

Cabral, M. V. (2021). As mulheres do meu país. En F. Serra, P. André y S. Leal Rodrigues (Org.), En fotografía impresa e propaganda em Portugal no Estado Novo/Printed photography and propaganda in the Portuguese Estado Novo. Muga.

Cabral, M. V. (2020). Projectos editoriais e contradiscursos: libros ilustrados & fotolivros, 1940-1960. En F. Serra, P. André y S. Leal Rodrigues (Org.), Projectos editoriais e propaganda. Imagens e contra-imagens no Estado Novo. ICS.

Cabral, M. V. (2017). Texto e imagem fotográfica no primeiro contra-discurso durante o Estado Novo: “As mulheres do meu país” de Maria Lamas, Comunicação Pública, 12(23). http://journals.openedition.org/cp/1970.

Gunnarsson, L. (2011). A defence of the category ‘women’. Feminist Theory, 12(1), 23-37. https://doi.org/10.1177/1464700110390604

Keller, J. y Ware, K. (1994). Women photographers in Europe 1919-1939: An exhibition at the Getty Museum. History of Photography, 18(3), 219–222.

Lenot, M. (2 de agosto de 2021). Uma história de mulheres fotógrafas, escrita por mulheres. Crítica por Um homem. Artecapital. Magazine de Arte. https://www.artecapital.net/perspetiva-241-marc-lenot-uma-hista-ria-de-mulheres-fota-grafas-escrita-por-mulheres-cra-tica-por-um-homem-

Mann, M. y Noggle, A. (1975). Women of Photography: An Historical Survey. San Francisco Museum of Art.

Marques, J. F. y Noronha, D. P. de (2019). Considerações para uma Cinematografía de Mulheres: Uma análise do filme À Luz Delas (2019), de Nina Tedesco e Luana. Aniki, revista Portuguesa de Imagem em Movimento /Portuguese Journal of the Moving Image, 10(1). https://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/article/view/869

Mayayo, P. (2003 [2015]). Historias de mujeres, historias del arte. Cátedra.

Pollock, G. (1988). Vision and diference. Feminity, feminism and the histories of art. Routledge.

Ryan, J. R. (2014). Introdução. Fotografía colonial. En O Império da Visão. Fotografia em contexto colonial português (1860-1960). Edições 70

Rosenblaum, N. (1994). History of Women Photographers. Abbeville Press Inc.

Strippoli, G. (2024). Female Gazes in the Communist Movement: Women Photographers in the Interwar Period and World War. Journal of Labor and Society, II, pp. 1–17.

Spivak, G. C. (1999). Pode a sulbalterna tomar a palavra? Orfeu Negro.

Subtil, F. (2024). Combatendo o fascismo e a opressão feminina: Maria Lamas e a fotorreportagem. En F. Subtil, J. N. Matos y C. B. (Ed.), Um Outro Jornalismo é Possível. Os Media Alternativos em Portugal. Edição Outro Modo.

Vicente, F. (Org.). (2014). O Império da Visão. Fotografia em contexto colonial português (1860-1960). Edições 70.

Vicente, F. (25 de septiembre de 2013). Rosita, o corpo como objecto de desejo. Público. https://www.buala.org/pt/corpo/rosita-e-o-imperio-como-objecto-de-desejo

Publicado

2025-01-30

Cómo citar

Serra, F., & Cucinotta, C. (2025). El género detrás de las cámaras. Mujeres fotógrafas europeas. Fotocinema. Revista Científica De Cine Y Fotografía, (30), 5–20. https://doi.org/10.24310/fotocinema.30.2025.21196