Entre o Documental e o Poético: Uma Conversa com Pauliana Valente Pimentel

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24310/fotocinema.30.2025.20577

Palabras clave:

Fotógrafa, Fotonarrativas, Fotorreportagem, fotografia autoral

Resumen

No atelier de Pauliana Valente Pimentel, no complexo dos Coruchéus em Lisboa, fotografias estão dispostas numa aparente casualidade. São vidas contadas em imagens, mas trespassa a tensão latente entre o documental e o poético — as subjetividades líricas que atravessam a objetividade da lente, transformam o quotidiano num espetáculo que acabou de terminar ou que está prestes a começar. Curiosamente é geóloga. Ainda que a fotografia seja determinante na ciência, foi na captação da geologia-humana que Pauliana Valente Pimentel encontrou a sua vocação: da sua obra transpira o cruzamento do universo onírico e o improviso narrativo, ainda assim real e concreto.

O percurso na fotografia começa em 1999, com a publicação de fotorreportagens para revistas de viagem enquanto ainda trabalhava como geóloga. Mas terá sido David Alan Harvey, fotógrafo da National Geographic e membro da Magnum entre 1997 e 2020, o impulso disparador da sua carreira na fotografia autoral. Contactou de perto ainda com Amy Arbus, Bob Sacha, Alex Majoli ou Erich Lessing, o que lhe permitiu refinar as estratégias plásticas, formais e técnicas, na constituição das fotonarrativas intensas que caracterizam o seu trabalho.

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Publicado

2025-01-30

Cómo citar

Patrício Leitão, C. (2025). Entre o Documental e o Poético: Uma Conversa com Pauliana Valente Pimentel. Fotocinema. Revista Científica De Cine Y Fotografía, (30), 373–395. https://doi.org/10.24310/fotocinema.30.2025.20577