Ganarse la vida criando niños expósitos (Río Grande de São Pedro, Brasil, siglos XVIII-XIX)
DOI:
https://doi.org/10.24310/baetica43202315529Palabras clave:
Expósitos, Nodrizas, Asistencia, Mujeres, BrasilResumen
El abandono de niños fue un fenómeno generalizado en el universo católico occidental de los siglos XVIII y XIX. En la América portuguesa y después, en el Imperio de Brasil, como determinaba la legislación, los concejos tenían el encargo de tomar medidas para garantizar la asistencia a estos niños. De esta manera, financiaban su sustento y vestimenta, haciendo a los hombres, pero principalmente a las mujeres, como nodrizas, protagonistas de esta asistencia. Dado que esta financiación generó un actividad con ganancias pecuniarias, buscamos analizar cómo las mujeres de diferentes segmentos sociales ingresaron y desempeñaran esta actividad en la Capitania-Provincia de Rio Grande de São Pedro, ubicada en el extremo sur de Brasil, entre los años de 1773 y 1828. Nuestro estudio se plantea desde la perspectiva de la Historia de la Familia y con métodos de la Demografía Histórica y de la Historia Social de la Población.
Descargas
Métricas
Citas
ALADRÉN, Gabriel (2009), Liberdades negras nas paragens do Sul: alforria e inserção sociedade de libertos em Porto Alegre, 1800-1835, Editora FGV, Rio de Janeiro.
ARAÚJO, Cinta Ferreira (2005), A caminho do céu: a infância desvalida em Mariana (1800-1850), Dissertação de Mestrado em História, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Franca.
BACELLAR, Carlos de Almeida Prado (2001), Viver e sobreviver em uma vila colonial. Sorocaba, séculos XVIII e XIX, Annablume/FAPESP, São Paulo.
BERUTE, Gabriel Santos (2006), Dos escravos que partem para os portos do sul: características do tráfico negreiro no Rio Grande de São Pedro do Sul, c.1790 - c.1825, Dissertação Mestrado em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
BOTELHO, Tarcísio Rodrigues (2005), «População e espaço nacional no Brasil do século XX», Cadernos de História (BH), vols. 7, 8, pp. 57-66.
BOTELHO, Tarcísio Rodrigues (2015), «A população da América portuguesa em finais do período colonial (1776-1833): fontes e estimativas globais», Anais de História de Além-Mar, XVI, pp. 79-106.
COSTA, Iraci del Nero (1976), «Vila Rica: mortalidade e morbidade (1799-1801)», en M. Buescu & C. M. Peláes. (eds.). A moderna história econômica, APEC, Rio de Janeiro.
FLORENTINO, Manolo (1997), Em costas negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX), Companhia das Letras, São Paulo.
FLORES, Moacyr (1985), «A casa dos expostos», Estudos Ibero-Americanos, v. 11, 2, pp. 49-60.
FRANCO, Renato (2014). A piedade dos outros - o abandono de recém-nascidos em uma vila colonial, século XVIII, Editora FGV, Rio de Janeiro.
FRANCO, Renato, «Discriminação e abandono de recém-nascidos mestiços na América Portuguesa», Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 32, 59, pp. 437-469.
FREITAS, Denize Terezinha Leal (2017), Para além do matrimônio: formas de união, relações familiares e sociais na Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1822), Tese Doutorado em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
GERTZE, Jurema Mazuhy (1990), Infância em Perigo: a assistência às crianças abandonadas em Porto Alegre: 1837-1880, Dissertação Mestrado em História, Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre.
LOPES, Maria Antònia (2013), «As mulheres e as famílias na assistência aos expostos. Região de Coimbra (Portugal), 1708-1839», Caderno Espaço Feminino, Vol. 26, 2, pp. 290-322.
MARCÍLIO, Maria Luiza (1998), História Social da Criança abandonada, Ed. HUCITEC, São Paulo.
MATTOSO, Katia Q. (1988), Ser escravo no Brasil, Brasiliense, São Paulo.
NOGUERÓL, Luiz Paulo Ferreira (2002), «Mercado regional de escravos: padrões de preços em Porto Alegre e Sabará, no século XIX – elementos de nossa formação econômica e social», Ensaios FEE, 23, pp. 539-564.
OLIVEIRA, Cleide Cristina, MARGOTI, Suellen Cassia y MORAIS, Christianni Cardoso (2012), «As aulas régias e os salários dos professores no período de reorganização dos estudos. MG, 1795-1800», E-hum, Vol.5, 2, pp.119-135.
QUEIROZ, María Luisa Bertulini (1992). Paróquia de São Pedro do Rio Grande – Estudo de História Demográfica 1737-1850, Tese Doutorado em História, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
PÉREZ MOREDA, Vicente (coord) (1993), «Expostos e ilegítimos na realidade ibérica do século XVI ao presente», en Actas de III Congresso da ADEH, Afrontamento, Porto.
REIS, Maria de Fátima (2001), Os expostos em Santarém: a acção social da Misericórdia (1691-1710), Edições Cosmos, Lisboa.
SÁ, Isabel dos Guimarães (1995), A circulação de crianças na Europa do Sul: o caso dos expostos do Porto no século XVIII. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/JNICT, 1995.
SARAÚSA, Carmen. (2021). «Los salarios de las nodrizas de las inclusas. Ingreso familiar y economía rural», en C. Saraúsa (ed), Salarios que la ciudad paga al campo. Las nodrizas de las inclusas en los siglos XVIII y XIX, Universidad de Alicante, Alicante, pp. 11-42.
SCOTT, Ana Silvia Volpi, Bacellar, Carlos da Alemida Prado (2010), «Crianças abandonadas em áreas sem assistência institucional», en R. P. Venancio (org.), Uma história social do abandono de crianças. De Portugal ao Brasil: séculos XVIII e XIX, Alameda/ Editora da PUC-Minas, São Paulo, pp. 59-80).
SCOTT, Ana Silvia Volpi, CELTON, Dora, GHIRARDI, Mónica; SILVA, Jonathan Fachini (2014), «Experiencias de abandono. La exposición de niños en los espacios coloniales portugueses y españoles», en E. C. D. FLECK y A. REGUERA (dir), Variaciones en la comparación. Procesos, instituciones y memorias en la Historia de Brasil, Uruguay y Argentina (ss. XVIII-XXI), Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Tandil, pp. 65-94.
SCOTT, Ana Silvia Volpi y SCOTT, Dario (2012), «Uma alternativa metodológica para o cruzamento semiautomático de fontes nominativas: o NACAOB como opção para o caso luso-brasileiro», en T. R. B. BOTELHO y H. D. VAN LEWEN MARCO (eds.), História social: perspectivas metodológicas, Belo Horizonte, Veredas & Cenários, pp. 83-108.
SCOTT, Ana Silvia Volpi, SILVA, Jonathan Fachini, SCOTT, Dario, FREITAS, Denize Terezinha Leal (2020). «Sem família? Solteiras e viúvas nos extremos meridionais do Brasil: Porto Alegre no final do período colonial», en F. GARCÍA GONZÁLEZ (ed.). Vivir em soledad. Viudedad, soltería y abandono en el mundo rural (España y América, siglos XVI-XXI), Iberoamericana/ Vervuert, Madrid, pp. 427-462.
SCOTT, Dario (2017), «A população do Rio Grande de São Pedro pelos mapas populacionais de 1780 a 1810», Revista Brasileira de Estudos de População, Vol. 34, 3, pp. 617-633.
SCOTT, Dario (2021), Livres e escravizados: população e mortalidade na Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1872), OIKOS Editora, São Leopoldo.
SILVA, Jonathan Fachini (2019a), Os filhos do destino: a exposição e os expostos no extremo sul do Brasil (Porto Alegre, 1772-1837), Brazil Publishing, Curitiba.
SILVA, Jonathan Fachini (2019b), A assistência e a exposição de crianças na formação de um território (Rio Grande de São Pedro, séculos XVIII e XIX). [Tese Doutorado em História]. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.
SILVA, Jonathan Fachini (2014), Os filhos do destino: A exposição e os expostos na freguesia Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1837). [Dissertação Mestrado em História]. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.
VENANCIO, Renato Pinto (1999). Famílias Abandonadas: assistência à criança de camadas populares no Rio de Janeiro e em Salvador – séculos XVIII e XIX. Campinas: Papirus.
VENANCIO, Renato Pinto (2002), «Infância e pobreza no Rio de Janeiro, 1750-1808», História: Questões & Debates, 36, pp. 129-159.
VENANCIO, Renato Pinto (org.) (2010), Uma história social do abandono de crianças. De Portugal ao Brasil: séculos XVIII e XIX, Alameda/ Editora da PUC-Minas, São Paulo.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Ana Silvia Volpi Scott, Jonathan Fachini da Silva, Dario Scott
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Esta revista provee acceso libre inmediato a su contenido bajo el principio de hacer disponible gratuitamente la investigación al público. Todos los contenidos publicados en Baetica. Estudios de Historia moderna y contemporánea, están sujetos a la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercia-Compartirigual 4.0 cuyo texto completo puede consultar en <http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0>
Se pueden copiar, usar, difundir, transmitir y exponer públicamente, siempre que:
- Se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra).
- No se usen para fines comerciales.
- Se mencione la existencia y especificaciones de esta licencia de uso.
Los derechos de autor son de dos clases: morales y patrimoniales. Los derechos morales son prerrogativas perpetuas, irrenunciables, intransferibles, inalienables, inembargables e imprescriptibles. De acuerdo con la legislación de derechos de autor, BAETICA. Estudios de Historia Moderna y Contemporánea reconoce y respeta el derecho moral de los autores/as, así como la titularidad del derecho patrimonial, el cual será cedido a la Universidad de Málaga para su difusión en acceso abierto. Los derechos patrimoniales, se refieren a los beneficios que se obtienen por el uso o divulgación de las obras. BAETICA. Estudios de Historia Moderna y Contemporánea se publica en open access y queda autorizada en exclusiva para realizar u autorizar por cualquier medio el uso, distribución, divulgación, reproducción, adaptación, traducción o transformación de la obra.
Es responsabilidad de los autores/as obtener los permisos necesarios de las imágenes que están sujetas a derechos de autor.
Los autores/as cuyas contribuciones sean aceptadas para su publicación en esta revista conservarán el derecho no exclusivo de utilizar sus contribuciones con fines académicos, de investigación y educativos, incluyendo el auto-archivo o depósito en repositorios de acceso abierto de cualquier tipo.
La edición electrónica de esta revista esta editada por la Editorial de la Universidad de Málaga (UMA Editorial), siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.