O jornalismo literário de Caminha e Gândavo: Precisão e subjetividade nas primeiras narrativas sobre o Brasil
Palavras-chave:
Jornalismo, jornalismo literário, narrativas, Brasil, Caminha, GândavoResumo
Quando podemos identificar as primeiras práticas do jornalismo literário no Brasil? Esta pergunta se transformou em um norte para o projeto de pesquisa que desenvolvo desde o final de 2014 na Escola de Comunicação, Artes e Design Famecos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no Brasil. A pesquisa busca encontrar indícios remotos do Jornalismo Literário Brasileiro. Fruto dos primeiros levantamentos e das leituras iniciais, este artigo pretende desbravar o trajeto percorrido por este gênero do jornalismo. Embora a viagem deste pesquisador esteja apenas começando, a bússola aponta para as narrativas ligadas ao Descobrimento do Brasil como os textos fundadores do jornalismo literário nacional, com destaque para as narrativas de Pero Vaz de Caminha e Pero de Magalhães Gândavo.
Downloads
Métricas
Referências
Bulhões, Marcelo (2007): Jornalismo e literatura em convergência. São Paulo: Ática.
Caminha, Pero Vaz de (1963): Carta a el Rei D. Manuel. São Paulo: Dominus.
Castro, Gustavo de, e Galeno, Alex (2005): Jornalismo e literatura: A sedução da palavra. São Paulo: Escrituras.
Cosson, Rildo (2005): «Romance-reportagem: o império contaminado», Jornalismo e literatura: A sedução da palavra. São Paulo: Escrituras.
Finazzi-Agró, Ettore (1993): «Ir algures — A delimitação do ilimitado na literatura de viagens dos sécs. XV e XVI», Viajar é descobrir, Revista Novembro. Grupo de Trabalho do Ministério da Educação/Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Gândavo, Pero de Magalhães (2004): A primeira história do Brasil: A história da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar.
Guirado, Maria Cecília (2001): Relatos do Descobrimento do Brasil: As primeiras reportagens. Lisboa: Piaget.
Hutcheon, Linda (1988): Poética do Pós-Modernismo: História, teoria e ficção. Rio de Janeiro: Imago.
Leonard, Irving A. (1996): Los libros del conquistador. México: Fondo de Cultura Económica.
Lima, Alceu Amoroso (1969): O jornalismo como gênero
literário. Rio de Janeiro: Agir.
Lima, Edvaldo Pereira (2009): Páginas Ampliadas: O livro
-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. Barueri: Manole.
Lima Cruz, M. Augusta (1993): Diogo do Couto e a Década 8.a da Ásia, edição crítica, 2 vols. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Melo, José Marques de (2006): Teoria do jornalismo: Identidades brasileiras. São Paulo: Paulus.
Olinto, Antonio (1970): Jornalismo e literatura. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tecnoprint.
Resende, Fernando (2002): Textuações: Ficção e fato no Novo Jornalismo de Tom Wolfe. São Paulo: Annablume Fapesp.
Rossi, Clóvis (1980): O que é jornalismo. São Paulo: Brasiliense.
Silva, Juremir Machado (2010): O que pesquisar quer dizer. Porto Alegre: Sulina.
Sousa, Jorge Pedro (2013): Jornalismo em Portugal no alvorecer da modernidade. Porto: MediaXXI.
Traquina, Nelson (2005): Teorias do Jornalismo: Por que as
notícias são como são. Florianópolis: Insular.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 TSN. Transatlantic Studies Network
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.