O jornalismo literário de Caminha e Gândavo: Precisão e subjetividade nas primeiras narrativas sobre o Brasil

Autores/as

  • Juan Domingues Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Brasil

Palabras clave:

Jornalismo, jornalismo literário, narrativas, Brasil, Caminha, Gândavo

Resumen

Quando podemos identificar as primeiras práticas do jornalismo literário no Brasil? Esta pergunta se transformou em um norte para o projeto de pesquisa que desenvolvo desde o final de 2014 na Escola de Comunicação, Artes e Design Famecos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no Brasil. A pesquisa busca encontrar indícios remotos do Jornalismo Literário Brasileiro. Fruto dos primeiros levantamentos e das leituras iniciais, este artigo pretende desbravar o trajeto percorrido por este gênero do jornalismo. Embora a viagem deste pesquisador esteja apenas começando, a bússola aponta para as narrativas ligadas ao Descobrimento do Brasil como os textos fundadores do jornalismo literário nacional, com destaque para as narrativas de Pero Vaz de Caminha e Pero de Magalhães Gândavo.

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Biografía del autor/a

Juan Domingues, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Periodista. Doctor en Comunicación y profesor de Periodismo en la Escuela de Comunicación, Artes y Diseño de la Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), en Brasil. Es investigador en el campo del periodismo literario y miembro de la International Association for Literary Journalism Studies (IALJS).

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Publicado

2019-12-01

Cómo citar

Domingues, J. (2019). O jornalismo literário de Caminha e Gândavo: Precisão e subjetividade nas primeiras narrativas sobre o Brasil. TSN Transatlantic Studies Network, (8), 101–107. Recuperado a partir de https://revistas.uma.es/index.php/transatlantic-studies-network/article/view/19532